Cada pessoa é um universo em miniatura. Cada ser humano tem em si inúmeras vivências, experiências, uma longa história com todo o tipo de sentimentos, dores, aprendizados, conquistas e progressos. Cada ser é realmente único.

Uma característica é comum: todos querem ser aceitos, amados, respeitados… todos querem pertencer! Porém, nem todas as características, traços de personalidade, gostos, etc são totalmente acolhidos pelo meio onde se vive.

Daí, cada um vai procurar meios de superar essa falta de aceitação. Uns poderão tentar camuflar algumas características consideradas não adequadas; outros irão mentir até para si mesmos que não são de um determinado jeito. Há ainda os que tentarão mudar à força ao alto custo de se perderem de si mesmos no processo.

Mas, têm aqueles que, apesar da rejeição, não admitem nenhuma das alternativas anteriores e, mesmo sob críticas e rejeições, assumem e preferem um certo distanciamento a ferirem suas convicções.

As chamadas ovelhas negras vêm com papel ou missão de romper com padrões, costumes, para o bem ou para o mal. Mas, tudo tem um propósito, uma finalidade para o bem comum.

As diferenças servem para mostrar uma maneira diferente de ser e pensar. Traz novos questionamentos e possibilitam que a aceitação, ajuda, compreensão e novidades estejam à disposição dos demais.

O mais difícil na vida de cada um é aceitar como realmente é, sabendo diferenciar o que é seu e o que foi incutido em sua mentalidade através da família e da sociedade. Uma maneira de saber distinguir ambas é prestando atenção aos sentimentos: quando somos autênticos nos sentimos mais felizes, apesar de alguma crítica ou rejeição exterior. O ideal é procurar o equilíbrio para avaliar se algo novo podemos assimilar em nossa vida ou insistir em manter aquilo que nos é mais valioso e que não queremos abrir mão em nossa essência.

É para isso que estamos vivos: para influenciar e nos permitirmos ser influenciados. O importante é que seja sempre para o melhor.

Denise Patti Vitiello
Terapeuta Energética